quarta-feira, 16 de março de 2016

Retrato da Dengue

Eu não tinha essas dores,
Assim com febre alta, assim com vermelhidão, assim com muita náusea,
Nem essas dores nos olhos,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estes atrofiamentos,
Tanta água parada a cuidar
Eu não tenho forças para andar
E muito mostram os seus sintomas

Eu não dei por esta mudança
Estou tão dolorido, tão ruim, está tão difícil de aguentar
Onde isso vai parar?



Aluna: Rullyane Lucia de Oliveira – PROJOVEM URBANO LONDRINA - Escola Municipal José Garcia Villar
Baseado no poema original de Cecília Meirelles "RETRATO" 

Retrato da dengue

Eu não tinha este rosto febroso,
Assim com tonturas, assim triste, assim com manchas vermelhas
E nem meus olhos com dores e tão vazios
Nem as dores no corpo que não passam.

Eu não tinhas estas dores nas articulações, 
Nem as mãos tão atrofiadas nas extremidades,
Eu não tinha estas dores de cabeça
Que aos poucos vai me matando.

Eu não como há dias, pois estou com uma diarreia forte,
Por causa das dores, nem consigo me levantar da cama,
Antes que alguém da família sofra que nem eu,
Por que você não começa a limpar seu quintal?

Aluno: Luiz Fernado Arruda da Silva – PROJOVEM URBANO LONDRINA- Escola Municipal José Garcia Villar
Baseado no poema original de Cecília Meirelles "RETRATO" 

"Bora" ajudar, José!

E agora,José?
E agora, José?
O dinheiro acabou,
A luz subiu,
O emprego sumiu,
E a dengue chegou.
E agora, José?
E agora, você?
O que vai fazer?
Limpar o seu quintal
Ou deixar a dengue te picar 
e parar no hospital?
E agora, José?
Está preocupado, né?
Pare de jogar lixo na rua, José!

E agora, José?
Está com água parada,
está com a caixa d´água aberta,
está sem trocar a água do cachorro,
está sem areia no pratinho de planta.

E agora, José?
Com a solução na mão
Vai fazer o quê?
Quer acabar com a dengue?
Se você jogasse a água parada,
Se você tampasse a caixa,
Se você trocasse a água do cachorro,
Se você colocasse areia no potinho de planta,
Mas Você pode, José!
"Bora" ajudar, José!

Alunos: Diogo N e Patrícia  -  PROJOVEM URBANO LONDRINA - Escola Municipal Zumbi dos Palmares
Baseado no poema original de Carlos Drummond de Andrade "E agora, José?"

QUADRILHA DA DENGUE

João amava Teresa, que amava Raimundo,
Que amava Maria, que amava Joaquim,
Que amava Lili, que não amava ninguém.

João protegeu Teresa, que não pegou dengue,
Mas ele não se protegeu e está com suspeita de Dengue
Porque se encontra com febre alta e tontura.
Raimundo está com sintoma de Zika,
E Maria está com dengue hemorrágica,
Joaquim está com dores nas articulações,
Manchas vermelhas na pele,  Lili com dores no corpo
E J. Pinto Fernandes nasceu com microcefalia, e não tinha nada a ver com a história.

Alunos: Marciana e Wesley – PROJOVEM URBANO LONDRINA - Escola Municipal Zumbi dos Palmares
Baseado no poema original de Carlos Drummond de Andrade "Quadrilha"

A festa acabou, a Dengue chegou, José

E agora, José?
E agora, José?
A festa acabou,
A água está parada,
Juntando mosquito
A larva da dengue está se multiplicando.

A noite esfriou,
Os mosquitos estão atacando...
E agora, José?
Tem muita gente doente
E os hospitais estão lotados.

Nós estamos perdidos,
Ninguém cuida do seu quintal,
Muitos deixam água parada
E o mosquito fazer a festa.

E agora, José?

A noite esfriou,
E os mosquitos estão atacando,
E agora, José?

Nós estamos perdidos,
Ninguém cuida do seu quintal,
Muitos deixam a água parada,
E o mosquito fazer a festa.

Você tem dor de cabeça,
Você tem muita Dor no corpo
E muita gente está morrendo...
E agora, José?

Vamos agitar,vamos se mexer,
O que a gente faz
com esse problemão?
E agora, José?


E agora, José?
Ninguém quer saber,
Ninguém faz sua parte,
Deixam a água parada
Jogam o lixo na rua
Ninguém  está nem aí.
E agora, José?


Faz sua parte, José!
Ensina seus vizinhos,
A cuidarem da sua rua
Da sua calçada
E a colocar o lixo
No lugar certo!

As mulheres grávidas
Estão preocupadas com a microcefalia,
O povo está morrendo de dores de cabeça
E dores nas juntas
E agora, José?

E agora, José?
Vamos agir!
Se mexe, José!

Vamos chamar a atenção da população,
Para que cada um  cuide melhor
De seu quintal,
Pra gente se proteger
Desse mosquito, José.

Se você gritasse para o vizinho cuidar do quintal...
Se você tivesse mais responsabilidade...
Acorda, José!
Cuide de onde você mora, José!


Você quer fugir, você quer correr,
Mas, fugir para onde, José?
Se não fizermos nada
o povo morre, JOsé, de dores Nas juntas
e ainda mais crianças nascem com microcefalia
Acorda, José!

Aluna: ANDRESSA - PROJOVEM URBANO LONDRINA - Escola Municipal Zumbi dos Palmares
Baseado no poema original de Carlos Drummond de Andrade "E agora, José?"

QUADRILHA DO MOSQUITO

A dengue amava o mosquito Aedes,
Que amava o ser humano,
Que não amava nenhum desses vírus.

A dengue foi para as cucuias,
O mosquito para o fim do túnel,
O Zica morreu na batalha,
O Chikungunya ficou sem sucesso,
E o vírus se cansou,
pois o ser humano se conscientizou
com o problema do mosquito da dengue
Que não tinha encontrado água parada.

Aluno: Joel Furlan  - PROJOVEM URBANO LONDRINA - Escola Municipal Zumbi dos Palmares
Baseado no poema original de Carlos Drummond de Andrade "Quadrilha"

RETRATO DA DENGUE

Eu não tinha este rosto febril,
Assim dolorido, assim com manchas, assim inchadas,
Nem estes olhos tão vermelhos,
Nem os lábios amargos.

Eu não tinha estas dores nas mãos, agora eu perdi minhas forças,
Eu estou tão pálida e com este frio no corpo,
Eu não tinha dengue, eu estou muito fraca.
Eu não me dei conta de como a dengue é perigosa.
Mas é tão fácil e simples
De eu me proteger da dengue...
Por que não fiz nada?


Aluna: VIVIANE – PROJOVEM URBANO LONDRINA - Escola Municipal Zumbi dos Palmares
Baseado no poema original de Cecília Meirelles "RETRATO"